Segundo a Toyota, carros a hidrogénio terão preço igual ao dos híbridos
A Toyota, marca que lidera a tecnologia das células de combustível – solução que produz electricidade a bordo, a partir de hidrogénio (H2) –, dá a conhecer que apesar de hoje esta ser uma tecnologia cara, encontra-se a caminho de igualar o preço dos híbridos.
Esta marca automóvel que foi pioneira em 1997 no segmento dos híbridos com o modelo Prius deu recentemente a conhecer que os dois tipos de motorização poderão ter preços similares dentro de 10 anos.
A afirmação foi feita pelo chefe de marketing e vendas da Toyota na Europa, Matt Harrison, no Congresso da Automotive News Europe. Aquele responsável, segundo notícia do Observador, explicou que “pela terceira geração de FCV esperamos que os custos sejam similares aos dos híbridos”.
Actualmente a Toyota já vende o Mirai a hidrogénio nos países europeus por 60 mil euros, valor elevado mas que, futuramente, irá baixar. Em breve irá surgir no mercado a segunda geração das células de combustível que promete menos custo e mais eficiência.
Estas fuel cells serão também fornecidas à Salvador Caetano de modo a equipar os seus autocarros eléctricos que estão a ser produzidos no norte do país. Os veículos serão vendidos em Portugal e noutros países europeus. Segundo Matt Harrison, aguarda-se que a terceira geração das células de combustível surjam no prazo de uma década. Nessa altura, adquirir um veículo a hidrogénio terá um custo similar a um automóvel híbrido.
O mesmo responsável explicou que, com a evolução das tecnologias e o consequente aumento da produção, foi possível reduzir os preços dos carros. Desde o lançamento do Prius o custo da produção dos híbridos reduziu 75%.
Como tal, promete que “a nossa próxima geração de híbridos será ainda mais barata”. Apesar da Toyota não revelar a forma como irá reduzir os custos dos FVC, há uma pista que foi revelada pela Bosch.
A marca alemã, que também está apostar nos FVC, deu a conhecer que vai cortar o uso de um dos metais preciosos dos carros a hidrogénio: a platina. O uso da platina será reduzido em 90% e nessa altura, a presença daquele metal nestas motorizações será o equivalente ao que é feito num híbrido.
Fonte AP2h2