Manifesto 2021-2024
Manifesto Eleitoral || Lista A
Órgãos Sociais 2021-2024
- O ecossistema da Mobilidade Eléctrica
A experiência mundial que dramaticamente enfrentamos veio trazer novas perspectivas ao nosso futuro conjunto.
Percebemos, da pior maneira, como um fenómeno local nos afecta globalmente e despertamos com maior responsabilidade para os problemas do futuro da Humanidade. A pandemia colocou no centro das preocupações, a par da saúde pública, a necessidade urgente de reduzir as emissões poluentes que concentram, agora, a nossa atenção. De forma mais ou menos tecnologicamente evoluída todo os continentes concentram esforços na transição energética e nas alterações climáticas.
A crise mostrou-nos ainda que o potencial de penetração das energias renováveis é muito maior do que até agora se pensava, para além de ter demonstrado a robustez dos sistemas eléctricos ao integrar elevados volumes de produção de origem renovável. As energias verdes são, pois, a solução para um ambiente limpo e descarbonizado requerendo uma intensa integração tecnológica, numa perspectiva de optimização.
Demonstrou que para a descarbonização total implica pensar sistémico, começando pela redução dos consumos, eficiência energética, seguindo-se a electrificação dos sistemas de energia e o desenvolvimento de vectores complementares associados aos gases renováveis, onde o hidrogénio assume um papel fundamental, para assegurar também a segurança de abastecimento.
A transição energética requer também a digitalização do sector energético por forma a permitir gerir toda a informação associada a este processo.
Chegados aqui, todos os sectores importam e a mobilidade, representando no total cerca de 1/3 das emissões, tem um papel muito importante.
- Em Portugal
Portugal, foi o primeiro país no Mundo a comprometer-se com a descarbonização em 2050. A APVE ambiciona ser parte desse processo e continuar a promover a mobilidade sustentável ao actuar como acelerador de práticas que concorrem para um ambiente descarbonizado, contribuindo para esta transição energética fundamentalmente através da promoção de boas práticas, colocação dos diversos intervenientes do sector em rede, e apoio às políticas públicas da mobilidade sustentável através da intervenção e apoio:
- Na indústria de transportes- acompanhando e aconselhando a necessidade de garantia da disponibilidade de postos de abastecimento verdes, de seguros adequados, de serviços de reparação e de logística de circulação em função da sua tipologia.
- Contribuição para cidades mais saudáveis e sustentáveis – caminhamos para uma situação de extrema pressão populacional nas cidades, segundo a ONU mais de dois terços da população mundial viverá em cidades e daí o nosso enfoque dever estar fortemente concentrado. A logística dos carregamentos, a logística da circulação, os veículos autónomos para abastecimento, as deslocações pendulares e os vectores energéticos mais eficientes serão áreas de análise e aconselhamento.
- Nas câmaras municipais – principalmente nas zonas com menos recursos e mais envelhecida onde os equipamentos e apoio social assumem o papel fundamental através de soluções de electrificação.
- Promovendo a economia circular – os recursos na terra são escassos, o efeito antropogénico tem sido devastador basta olharmos para os nossos oceanos. Não seremos capazes de descarbonizar a economia sem redução do desperdício. Nesse sentido APVE preocupa-se com os veículos, os equipamentos, e fundamentalmente as baterias em fim de vida e na forma de lhes dar uma nova utilização.
- Actuando localmente numa perspectiva global – através da permanente actualização da evolução científica e de boas práticas nomeadamente na divulgação de forma orientada para os associados dos relatórios de Agência Internacional de Energia, da International Renewables Energy Agency, United Nations Ssurtainable Transport e apoio a projectos de acordo com os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável.
- Divulgando e disseminando - os benefícios económicos e ambientais da mobilidade sustentável, sendo tecnologicamente agnósticos, mas ambiental, social e economicamente responsáveis, alertando para a necessidade de uma melhor rede logística; apoiando o desenvolvimento de soluções de abastecimento onde a densidade de circulação é superior, em áreas comerciais, parques de estacionamento, edifícios de serviços e habitacionais e estabelecimentos de ensino, identificando necessidades de formação e disponibilidade de financiamento. Acompanhando o estado da arte do sector.
- A APVE
A APVE ambiciona espalhar a importância da mobilidade sustentável em Portugal, na Europa e no mundo. A APVE posiciona-se como o interlocutor privilegiado junto das autoridades nacionais para as questões da mobilidade eléctrica. É a única associação transversal, não representando apenas um lado do mercado, seja ele o dos fabricantes de veículos, o dos utilizadores, o dos operadores ou qualquer outro.
A APVE acompanha, intervém e pressiona para que sejam tomadas as medidas que possibilitem cumprir os objectivos do Green Deal da UE, no que à mobilidade eléctrica dizem respeito. Como o financiamento é fundamental trabalhará para que as fontes de financiamento públicas e privadas pautem as suas decisões em linha com o financiamento sustentável alinhado com os objectivos do desenvolvimento sustentável tomando como boa esta decisão para as suas próprias finanças.
A actividade informativa continuará a ser reforçada assim como um papel mais ativo com reconhecimento pela indústria, universidades, politécnicos e organismos de investigação, organismos do Estado e do poder local assim como consumidores sempre em articulação com outras associações. Neste momento a APVE lidera um importante do “Grupo de trabalho sobre medição em corrente contínua em pontos de carregamento” nomeado pela ERSE, para resolução da questão da medição de energia no carregamento rápido em corrente contínua e continua a garantir a normalização sectorial na área dos veículos elétricos. Tem ainda sido voz activa dos associados junto da tutela.
Doutora Teresa Ponce de Leão
A mobilidade elétrica |contributo para os desafios de 2050
- A mobilidade elétrica hoje
A Associação Portuguesa do Veículo Elétrico (APVE) foi criada em 1999 para promover a mobilidade elétrica em Portugal. Desde então, a difusão da mobilidade elétrica conheceu um significativo desenvolvimento em todo o mundo e também em Portugal.
Na última década, foram vendidos milhões de veículos elétricos e híbridos e já não estamos na fase de demonstração. Os veículos elétricos já são uma realidade e recentemente foi colocado à venda um veículo com autonomia para cerca de 250Km. Também as infraestruturas de carregamento têm evoluído, são visíveis por todas as grandes e médias cidades na Europa e os supercarregadores têm uma capacidade de carga em cerca de 30 min.
Há veículos disponíveis no mercado de fabricantes diversos desde as marcas já instaladas no mercado até a novas marcas produzidas por empresas dedicadas. Esta realidade aplica-se quer aos veículos automóveis quer aos veículos de duas rodas.
Várias dezenas de modelos de veículos elétricos encontram-se atualmente no mercado, com origem nas maiores marcas e em empresas start-up.
É um facto incontornável a necessidade de políticas públicas atentas à mobilidade elétrica assentes em dados credíveis com impactos monitorizáveis. O desenvolvimento nas comunidades urbanas não pode ignorar este ator que veio para ficar. Um grande número de cidades (incluindo agências de energia, operadores de transportes, etc.) tem mostrado grande interesse e empenho na implementação da mobilidade elétrica, como facilitadores e integradores; vários governos, incluindo Portugal, definiram planos de promoção da mobilidade eléctrica; a nível internacional, nos países da OCDE há um enorme esforço no desenho de estratégias para a mobilidades elétrica (ex. Implementation Agreement HEV) subscrito por vários Estados, incluindo Portugal.
A APVE pretende continuar a contribuir para que Portugal possa beneficiar da evolução do sector, nomeadamente facilitando a formação de consensos sobre a estratégia e sobre o enquadramento a criar em Portugal, através da acção concertada dos principais actores industriais, académicos e institucionais, mantendo o alinhamento da sua actuação com as grandes tendências internacionais.
- O contexto português
O sucesso do veículo elétrico depende de vários fatores, que podemos agrupar em duas categorias: fatores internos à indústria da mobilidade elétrica e fatores externos. Entre os primeiros destacam-se o custo e o desempenho dos próprios veículos, a extensão e acessibilidade das redes de carregamento e a existência de modelos adequados de negócio. Entre os segundos sobressaem o conteúdo de CO2 da eletricidade utilizada e a existência de redes inteligentes de distribuição de energia elétrica.
Portugal não possui uma indústria nacional de veículos elétricos de massa e dificilmente poderá aspirar a tornar-se um ator relevante no mercado mundial dos automóveis elétricos, face ao poder de mercado dos construtores automóveis já estabelecidos. Pode, no entanto, como acontece na indústria tradicional automóvel, ser um fornecedor importante de componentes e pode também desenvolver nichos de mercado, tanto no segmento 4 rodas como no segmento 2 rodas, ou em novos modos de mobildade (bike, car sharing/pooling, micro logística urbana, etc.).
Portugal possui uma das redes de carregamento de veículos elétricos mais extensa do mundo que urge revisitar e atualizar face aos desenvolvimento do setor. Há ainda que compatibilizar esta infraestrutura com iniciativas privadas e/ou com o veículo como armazenador de energia e fornecedor para a rede.
Existe uma janela de oportunidade para a indústria portuguesa poder criar efetivamente produtos e serviços que tenham potencial de exportação e utilização no mercado nacional, e assim criar um polo de competitividade na área.
No que diz respeito aos fatores externos, ou de contexto, Portugal usufrui de condições privilegiadas:
Portugal já tem 50% da sua potência instalada assente em fontes renováveis e por várias vezes tem produzido toda a energia necessária para alimentação do consumo por vista daquelas fontes. Este exemplo deverá também ser seguido na descarbonização do setor dos transportes para o cumprimento das metas nacionais de redução das emissões de gases de efeito de estufa. O excesso de energia renovável em determinados períodos do ano é uma oportunidade e incentivo para a penetração do veículo elétrico que só faz sentido se alimentado pela “energia verde”.
Portugal é um país pioneiro nas redes inteligentes, ao nível de projetos-piloto premidos internacionalmente e na investigação aplicada e indústria de contagem inteligente. Ora, estas redes são ideais ao diálogo com os consumidores/produtores detentores de VE.
Para que Portugal possa maximizar os benefícios decorrentes da mobilidade elétrica, é fundamental que as políticas públicas de energia, clima e mobilidade sejam adequadamente coordenadas entre elas e devidamente articuladas entre o nível nacional e o nível local (municipal ou intermunicipal), tendo em conta o alinhamento europeu e internacional.
Ao nível local, o veículo elétrico possui um elevado potencial de utilização, enquanto fator de eficiência energética e ambiental, o que lhe confere um importante papel no paradigma da mobilidade sustentável. Estima-se que até 2020 cerca de 85% da população europeia viverá em cidades, pelo que quaisquer políticas de sustentabilidade assentes na eficiência na utilização de recursos energéticos passam, forçosamente, por uma eficaz atuação a nível local.
A concretização das estratégias locais de desenvolvimento sustentável, atualmente um desígnio dos municípios mais avançados que se pretendem assumir como cidades inteligentes e passa pela aposta inequívoca na eficiência da utilização dos diferentes recursos nos seus territórios, a eficiência energética assume aqui um importante papel, consubstanciado através dos compromissos locais para a redução de consumos de energia e de emissões de gases com efeito de estufa, como o Pacto dos Autarcas, e beneficiará da aposta na mobilidade elétrica que se deverá também aplicar aos transportes públicos.
- O papel da APVE
A APVE tem por objeto estatutário “a promoção de uma ampla utilização de veículos com propulsão elétrica, integrada numa política de transportes e mobilidade sustentável”.
Na primeira fase da sua atividade, a APVE assumiu um papel essencialmente difusor de informação sobre mobilidade elétrica: organizou conferências, criou uma página na internet, publicou relatórios e boletins de informação, patrocinou projetos-piloto e sessões de demonstração e experimentação de veículos elétricos (em particular autocarros em ambiente urbano), traduziu normas internacionais, assumindo as funções de Organismo de Normalização Sectorial (ONS), desenvolveu relações e parcerias internacionais, etc.. Com o aumento da maturidade do setor é chegado o momento da APVE assumir um papel mais interventivo juntos de todos os atores com papel ativo na promoção do VE.
A atividade informativa deve ser reforçada. Contudo, a APVE deve também assumir um papel mais ativo com reconhecimento pela indústria, universidades, politécnicos e organismos de investigação, organismos do Estado e do poder local assim como consumidores sempre em articulação com outras associações, nomeadamente nas áreas dos transportes, energia e ambiente.
À APVE cabe mobilizar as competências e os recursos disponíveis no sentido de definir e apoiar as estratégias mais adequadas à transição da mobilidade eléctrica de uma fase de investigação e demonstração para uma fase de concretização industrial e comercial em larga escala, criando as condições necessárias para a formação de um cluster de desenvolvimento de tecnologia e know-how para aplicação em Portugal e para exportação.
Neste sentido, a APVE deve reunir o conhecimento dos seus membros e alinhar e coordenar os seus interesses, assegurando eficazmente as seguintes funções:
Produzir informação objetiva para decisores e para as políticas públicas quer nas oportunidades de desenvolvimento tecnológico quer no contributo para a eficiência energética.
Disseminar a informação recolhida e trabalhada às comunidades locais, à indústria e ao governo cumprindo todos os acordos de confidencialidade sempre que se aplique.
Colaborar em e com projetos de investigação na ótica de identificar áreas promissoras para o desenvolvimento do setor em toda a sua cadeia de valor.
Ser uma plataforma de informação relevante e fiável.
Promover a disseminação da mobilidade elétrica em Portugal e a divulgação do sector industrial no estrangeiro, em colaboração com os organismos relevantes do Estado.
Contribuir para a criação de um nicho de mercado em que Portugal seja uma referência na investigação, inovação e implementação através de ações que visem:
Criar relações estreitas com os diferentes atores e iniciativas, promovendo parcerias com todos os intervenientes relevantes em particular com a iniciativa MOBINOV
Estudar e desenvolver as cadeias de valor e propor a aplicação de critérios de sustentabilidade
Desenvolver estratégias globais de fornecimento da indústria de componentes e seus clientes.
Assegurar a representação de todo o sector português nos grupos de normalização internacional CEN /ISO e CENELEC/IEC, através das Comissões Técnicas, para que os interesses do nosso País sejam ouvidos e o sector possa ter conhecimento, o mais actualizado possível, das iniciativas internacionais.
- Funcionamento da APVE
Para cumprimento da sua missão em pleno, a APVE tem de ser um fórum de afirmação clara e transparente dos interesses da indústria, para isso proponho que se criem grupos de trabalho em torno de setores específicos, com objetivos concretos, propostas com impactos devidamente quantificados de forma a que a voz da APVE seja ouvida pelos autores das políticas públicas.
Grupos de trabalho já constituídos sem prejuízo da sua revisão:
- Cidades inteligentes e mobilidade
Enfoque na mobilidade nas cidades e no o papel da mobilidade elétrica. Planear a eletrificação dos transportes nas comunidades urbanas. Envolver a governação das cidades.
- Investigação, desenvolvimento e inovação
Identificação de necessidades de investigação e desenvolvimento com vista a levar aos gestores das fontes de financiamento necessidades de apoio a projetos concretos, em particular, envolvimento ativo no PO SEUR.
- Veículos
Acompanhamento da evolução técnica dos veículos elétricos, incluindo os híbridos, e promoção da difusão desse conhecimento em Portugal. Apoio não discriminatório às campanhas promocionais dos seus associados. Analisar oportunidades de melhoria da cadeia de valor.
- Infraestruturas
Atualização dos mais recentes desenvolvimentos em termos de equipamento para carregamento. Estudo da logística de redes de carregamento Identificação dos incentivos com melhor relação custo-benefício para apoio ao desenvolvimento das infraestruturas de apoio à mobilidade elétrica.
- Serviços
Análise de modelos de mercado e de organização da cadeia de valor; promoção de soluções inovadoras em Portugal; apoio à internacionalização de empresas inovadoras associadas.
- Componentes
Acompanhamento da evolução tecnológica e comercial dos principais componentes de veículos elétricos e apoio à internacionalização de empresas inovadoras em articulação com o setor tradicional.
- Formação
A APVE reúne as condições para ambicionar ser uma referência no desenvolvimento de iniciativas de formação, agregando as várias competências dos seus associados. Estas ações poderão ter como alvo os associados da APVE, gerando valor através da partilha e transferência de conhecimento entre membros da APVE, ou direcionadas para o seu exterior sempre em articulação com as necessidades do setor apoiando na construção dos conteúdos formativos identificados pelo setor. De notar que no H2020 há programas dedicados à formação setorial para as necessidades da indústria.
- Normalização
Organização das comissões técnicas de normalização para discussão e tradução das normas internacionais do sector e representação da APVE nos grupos de normalização internacional.
Nota: A APVE é o organismo de normalização sectorial na área dos veículos eléctricos, reconhecido pelo Instituto Português da Qualidade (IPQ) no âmbito do Sistema Português da Qualidade (SPQ) , coordenando actualmente duas comissões técnicas de normalização: a CTE 69 – Sistemas Eléctricos para Veículos Eléctricos Rodoviários e a CT 146 – Veículos rodoviários com propulsão eléctrica. Estas comissões técnicas são compostas por mais de 10 entidades (empresas, peritos individuais, instituições de I&D, entre outros) e asseguram a representação nacional perante os comités europeus, nomeadamente no Comité Europeu de Normalização (CEN) e do Comité Europeu de Normalização Electrotécnica (CENELEC).
O financiamento da APVE deve ser revisto de forma a permitir a contratação dos recursos necessários ao correto funcionamento dos grupos de trabalho e à concretização das iniciativas prioritárias em matéria de cooperação, informação e disseminação.
A Presidente do Conselho de Administração APVE
Doutora Teresa Ponce de Leão
A mobilidade eléctrica, uma oportunidade para Portugal
- Amobilidade eléctrica hoje
A Associação Portuguesa do Veículo Eléctrico (APVE) foi criada em 1999 para promover a mobilidade eléctrica em Portugal. Desde então, a difusão da mobilidade eléctrica conheceu um significativo desenvolvimento em todo o mundo e também em Portugal:
- Na última década, foram vendidos milhões de veículos eléctricos e híbridos.
- Existem actualmente projectos de demonstração de veículos eléctricos com infra-estrutura de carregamento por todas as grandes e médias cidades na Europa.
- Várias dezenas de modelos de veículos eléctricos encontram-se actualmente no mercado, com origem nas maiores marcas e em empresas start-up.
- A todos os níveis, as políticas públicas dedicam crescente atenção à mobilidade eléctrica: a nível local, um grande número de cidades (incluindo agências de energia, operadores de transportes, etc.) tem mostrado grande interesse e empenho na implementação da mobilidade eléctrica, como facilitadores e integradores; vários governos, incluindo Portugal, definiram planos de promoção da mobilidade eléctrica; a nível internacional, refira-se o Implementation Agreement da Agência Internacional de Energia, subscrito por vários Estados, incluindo Portugal.
- O tema é hoje alvo de investigação e desenvolvimento por parte de universidades e outras instituições, em qualidade e quantidade ao nível de áreas como redes inteligentes, energia solar ou eficiência energética, existindo um número crescente de projectos a nível nacional, europeu e internacional.
- Existem também já em implementação projectos comerciais, e o interesse das grandes empresas de energia, telecomunicações, equipamento e outras é evidente. Várias oportunidades de serviço à operação começam também a emergir desde serviços de manutenção a inovadores modelos de negócio.
- A agenda de conferências e congressos sobre o tema é dinâmica, e as notícias sobre veículos eléctricos na imprensa especializada e generalista sucedem-se a ritmo intenso.
- Existem hoje mais de 1300 utilizadores de veículos eléctricos em Portugal (cerca de 300 em veículos de 4 rodas e aproximadamente 1000 em 2 rodas), bastante interessados no tema, proactivos e intervenientes na sensibilização da opinião pública. Graças a uma iniciativa da APVE Portugal possui hoje uma frota de miniautocarros eléctricos integrados em linhas regulares de transporte público com 21 miniautocarros distribuídos por 8 cidades.
Pode-se, por isso, considerar que a mobilidade eléctrica começa a integrar as políticas de acessibilidade e mobilidade e se tornou numa importante indústria emergente, crescentemente abrangente e influente, embora relativamente imatura, onde empresas e instituições procuram ainda identificar o seu lugar e a sua estratégia.
A APVE pretende continuar a contribuir para que Portugal possa beneficiar da evolução do sector, nomeadamente facilitando a formação de consensos sobre a estratégia e sobre o enquadramento a criar em Portugal, através da acção concertada dos principais actores industriais, académicos e institucionais, mantendo o alinhamento da sua actuação com as grandes tendências internacionais.
- O contexto português
O sucesso do veículo eléctrico depende de vários factores, que podemos agrupar em duas categorias: factores internos à indústria da mobilidade eléctrica e factores externos. Entre os primeiros destacam-se o custo e o desempenho dos próprios veículos, a extensão e acessibilidade das redes de carregamento e a existência de modelos adequados de negócio. Entre os segundos sobressaem o conteúdo de CO2 da electricidade utilizada e a existência de redes inteligentes de distribuição de energia eléctrica.
Portugal não possui uma indústria nacional de veículos eléctricos de massa e dificilmente poderá aspirar a tornar-se um actor relevante no mercado mundial dos automóveis eléctricos, face ao poder de mercado dos construtores automóveis já estabelecidos. Pode, no entanto, como acontece na indústria tradicional automóvel, ser um fornecedor importante de componentes e pode também desenvolver nichos de mercado, tanto no segmento 4 rodas como no segmento 2 rodas, ou em novos modos de mobildade (bike, car sharing/pooling, micro logística urbana, etc.).
Em termos relativos, isto é, face à dimensão do País, Portugal possui actualmente uma das redes de carregamento de veículos eléctricos mais extensas do mundo. No entanto, a expansão e manutenção da infra-estrutura de carregamento terá que ter em conta, prioritariamente, o desenvolvimento do mercado e as estratégias comerciais dos construtores de veículos, assim como o desenvolvimento de modelos de negócio capazes de atrair o interesse dos potenciais utilizadores.
Em Portugal, a mobilidade eléctrica teve investimentos públicos significativos que visaram permitir o arranque da infra-estrutura, mas para o paradigma ser sustentável as empresas envolvidas têm de ter modelos de negócio viáveis. Importa por isso iniciar uma nova fase, crítica para o sucesso dos veículos eléctricos, valorizando o papel da iniciativa privada nesta área. Existe uma janela de oportunidade para a indústria portuguesa poder criar efectivamente produtos e serviços que tenham potencial de exportação e utilização no mercado nacional, e assim criar um polo de competitividade na área.
No que diz respeito aos factores externos, ou de contexto, Portugal usufrui de condições privilegiadas:
- Por um lado, o teor de CO2 da electricidade produzida em Portugal situa-se abaixo da média dos valores da União Europeia e tem vindo a decair rapidamente, graças à crescente penetração das energias renováveis: no final do século passado (1995-1999) registavam-se valores médios na ordem dos 530 gCO2/kWh, tendo esse valor caído já para cerca de metade, com tendência decrescente. Aliado a este facto salienta-se o recente desafio lançado pela União Europeia para que os construtores automóveis reduzam em 2020 os níveis de emissões para 95 gCO2/km, abrindo-se assim uma janela de oportunidade para o desenvolvimento do veículo eléctrico integrado no contexto electroprodutor nacional.
Quanto mais baixo for o teor de CO2 da electricidade utilizada pelos veículos eléctricos, maior será o seu contributo para a descarbonização do sector dos transportes e, consequentemente, para o cumprimento das metas nacionais de redução das emissões de gases de efeito de estufa. Sem electricidade “verde” o veículo eléctrico não teria qualquer justificação ecológica.
- Por outro lado, Portugal é um país pioneiro nas redes inteligentes, tanto ao nível de projectos-piloto como da investigação aplicada e da indústria de contagem inteligente.
O carregamento dos veículos eléctricos tem de ser progressivamente enquadrado por redes inteligentes de distribuição de energia eléctrica; de outra forma, a operação do sistema eléctrico tornar-se-ia extremamente ineficiente e pouco fiável, pondo em risco a segurança de abastecimento e a qualidade de serviço, e o carregamento seria demasiado dispendioso para o utilizador.
As redes inteligentes de distribuição de electricidade são mais do que uma condição necessária da mobilidade eléctrica: se devidamente concebidas e implementadas, elas permitem ajustar sistematicamente a utilização (carregamento e descarga) das baterias com a produção de electricidade a partir de fontes renováveis intermitentes, optimizando o funcionamento do sistema eléctrico na dupla perspectiva económica e ambiental. Graças às redes inteligentes, o valor do veículo eléctrico é substancialmente ampliado, para o utilizador/consumidor e para a sociedade em geral.
Para que Portugal possa maximizar os benefícios decorrentes da mobilidade eléctrica, é fundamental que as políticas públicas de energia, clima e mobilidade sejam adequadamente coordenadas entre elas e devidamente articuladas entre o nível nacional e o nível local (municipal ou intermunicipal), tendo em conta o alinhamento europeu e internacional.
Ao nível local, o veículo eléctrico possui um elevado potencial de utilização, enquanto factor de eficiência energética e ambiental, o que lhe confere um importante papel no paradigma da mobilidade sustentável. Estima-se que até 2020 cerca de 85% da população europeia viverá em cidades, pelo que quaisquer políticas de sustentabilidade assentes na eficiência na utilização de recursos energéticos passam, forçosamente, por uma eficaz actuação a nível local.
A concretização das estratégias locais de desenvolvimento sustentável, actualmente um desígnio dos municípios mais avançados que se pretendem assumir como “smart cities”, passa pela aposta inequívoca na eficiência da utilização dos diferentes recursos nos seus territórios, como forma de reduzir o seu impacto no Planeta. A eficiência energética assume aqui um importante papel, consubstanciado através dos compromissos locais para a redução de consumos de energia e de emissões de gases com efeito de estufa, como o Pacto dos Autarcas, e beneficiará da aposta na mobilidade eléctrica.
O sistema de mobilidade urbana é complexo e envolve um cada vez maior número de intervenientes, cujos interesses têm que ser acautelados e satisfeitos. A prestação de serviços de transporte colectivo, a logística urbana organizada em sistemas avançados, os serviços urbanos ou a mobilidade individual são distintas dimensões do sistema de mobilidade urbana, nos quais a tracção eléctrica possui um importante potencial de utilização. A mobilidade eléctrica deve, assim, ser devidamente vertida e integrada nas estratégias locais de mobilidade. A economia de recurso que proporciona, associada à inovação e à aposta em capital humano qualificado, aspectos fundamentais para uma “smart city”, será um importante passo para que a mobilidade eléctrica se possa definitivamente assumir como um pilar fundamental da eco-eficiência urbana.
- O papel da APVE
A APVE tem por objecto estatutário “a promoção de uma ampla utilização de veículos com propulsão eléctrica, integrada numa política de transportes e mobilidade sustentável”.
Na primeira fase da sua actividade, a APVE assumiu um papel essencialmente difusor de informação sobre mobilidade eléctrica: organizou conferências, criou uma página na internet, publicou relatórios e boletins de informação, patrocinou projectos-piloto e sessões de demonstração e experimentação de veículos eléctricos (em particular autocarros em ambiente urbano), traduziu normas internacionais, assumindo as funções de Organismo de Normalização Sectorial (ONS), desenvolveu relações e parcerias internacionais, etc..
Esta actividade informativa deve naturalmente ter continuidade e, na medida do possível, ser reforçada. Contudo, a APVE deve também assumir um papel mais activo de associação do sector, representando toda a indústria, universidades, politécnicos e organismos de investigação, organismos do Estado e municípios com interesses, negócio e conhecimento na área de mobilidade eléctrica, bem como a voz do utilizador, identificando as suas necessidades e os seus desejos, em articulação com outras associações, nomeadamente nas áreas dos transportes, energia e ambiente.
À APVE cabe mobilizar as competências e os recursos disponíveis no sentido de definir e apoiar as estratégias mais adequadas à transição da mobilidade eléctrica de uma fase de investigação e demonstração para uma fase de concretização industrial e comercial em larga escala, criando as condições necessárias para a formação de um cluster de desenvolvimento de tecnologia e know-how para aplicação em Portugal e para exportação.
Neste sentido, a APVE deve reunir o conhecimento dos seus membros e alinhar e coordenar os seus interesses, assegurando eficazmente as seguintes funções:
- Organizar o debate e identificar linhas prioritárias de desenvolvimento estratégico da indústria e da universidade na área da mobilidade eléctrica.
- Recolher e sistematizar informação sobre o mercado nacional, nomeadamente estatísticas de veículos eléctricos vendidos, facturação do mercado, criação de valor, emprego criado, bem como constrangimentos à maior evolução do sector.
- Ser um dos principais parceiros do Governo Português na discussão e elaboração de legislação e regulamentação para o sector da mobilidade eléctrica, em estreita articulação com outras políticas sectoriais, nomeadamente energia, clima e ordenamento do território.
- Colaborar com as Autarquias na definição de políticas locais de mobilidade eléctrica.
- Assegurar a representação de todo o sector português nos grupos de normalização internacional CEN /ISO e CENELEC/IEC, através das Comissões Técnicas, para que os interesses do nosso País sejam ouvidos e o sector possa ter conhecimento, o mais actualizado possível, das iniciativas internacionais.
- Disseminar entre os seus membros programas de financiamento da União Europeia para a área da mobilidade eléctrica e facilitar, quando apropriado, a criação de consórcios com participação de membros da APVE.
- Promover a disseminação entre todos os seus membros, do conhecimento adquirido de forma individual por alguns dos seus membros, noutros grupos de trabalho e projectos europeus e internacionais, incluindo os resultados dos projectos de I&D desenvolvidos em Portugal nos domínios da mobilidade eléctrica e das redes inteligentes de electricidade.
- Promover a disseminação da mobilidade eléctrica em Portugal e a divulgação do sector industrial no estrangeiro, em colaboração com os organismos relevantes do Estado.
- Funcionamento da APVE
Para cumprimento da sua missão em pleno, a APVE tem de ser um fórum de afirmação clara e transparente dos interesses da indústria, por meio de discussão frontal dos temas em grupos de trabalho organizados e abertos, onde todos os membros tenham a sua voz. Os temas discutidos, conclusões, consensos e divergências apuradas nos grupos de trabalho devem ser apresentados em documentos estratégicos, disponibilizados publicamente e atualizados anualmente. Estes documentos devem ter como destinatários os decisores políticos e o sector da mobilidade eléctrica em geral. Estes documentos devem ser a base da voz da APVE para todos os temas.
Jorge Vasconcelos
Presidente Conselho de Administração APVE
Ideias programáticas para 2006-2008
Para o processo eleitoral que se avizinha na perspectiva de um terceiro mandato dos órgãos Sociais da APVE, o signatário da presente lista e do manifesto constituiu uma equipa composta por 21 pessoas / entidades, candidatando-se aos três órgãos – Assembleia-Geral, Conselho de Administração e Conselho Fiscal. Esta equipa apresenta, sobretudo no que diz respeito ao Conselho de Administração, um importante aumento e renovação de candidatos, representando estas instituições de ensino, agências ligadas à energia e ao ambiente, associações do sector automóvel, fornecedores de veículos e equipamentos, indústrias, distribuidores de energia e peritos individuais, com o intuito de envolver, directamente, o maior número possível de parceiros na gestão activa da associação e seus projectos.
O número de associados tem vindo a crescer de um modo estável. Neste momento, a lista de associados inclui cerca de meia centena de entidades e empresas, e outros tantos associados em nome individual. Seria importante promover a adesão de novos associados, especialmente no que diz respeito aos utentes – Câmaras Municipais, operadores de transportes e logística - entre outros e para uma participação mais pró-activa de todo o conjunto de associados existente.
A presente candidatura pretende, para além de assegurar uma linha condutora entre o que foi consolidado nos anteriores mandatos, ser ambiciosa e ter em mente uma estratégia de continuidade do trabalho desenvolvido, não de uma forma latente, mas de uma forma que promova uma estratégia de excelência e de desenvolvimento de actividades inovadoras nas áreas de charneira entre os veículos eléctricos e a mobilidade sustentável.
Assim, tendo em consideração a experiência e o manancial adquirido pela APVE desde 1999, a presente candidatura, para além de reunir uma série de peritos e personalidades de alto perfil, activos em diferentes âmbitos, de modo a criar uma plataforma visível com força e convicção para influir programas governamentais, de investigação e de acção, pretende que a acção da APVE para o próximo triénio se baseie nos seguintes pilares estratégicos: i) Promoção, ii) Cooperação, iii) Inovação e iv) Empreendedorismo.
No domínio da Promoção pretende-se desenvolver um trabalho regular de informação,esclarecimento, sensibilização e potenciação de redes de cooperação, fomentando a identificação de oportunidades em conjunto com associados e prestando serviços de assessoria técnica com o objectivo de contribuir para o desenvolvimento dos veículos eléctricos em Portugal. Assim, em termos objectivos, a actividade da APVE deveria concentrar-se em duas vertentes: estruturação e actualização da página de internet, com uma estratégia de encaminhamento de informação (comentada) disponível na web e em bibliotecas / instituições, assim como a publicação de um folheto de grande divulgação sobre a APVE e o que ela representa (ultimamente, não existe este documento “em papel”, só na web).
A Cooperação é uma actividade que a APVE pretende potenciar dado que permite consolidar vertentes ainda não conseguidas, nomeadamente a integração da indústria nacional na cadeia de produção deste tipo de veículos. Para tal, tornar-se-ia indispensável um maior envolvimento de vários actores (ministérios, indústria), além de organismos de investigação e desenvolvimento, activos neste campo, mas com meios claramente insuficientes!
Outro aspecto a não descurar, pela sua importância num contexto de mudança e globalização que enfrentamos, seria a promoção da colaboração internacional, dado que importa continuar a marcar posição como uma das mais bem sucedidas Associações nacionais, ao nível da participação tanto no seio dos órgãos directivos da AVERE como dos eventos e projectos organizados a nível internacional, aumentando o número de parceiros estratégicos (incluindo o Brasil) que nos permitam continuar a ter uma projecção exterior, aproveitar sinergias e recursos e participar em projectos e acções que se venham a desenvolver a nível europeu e/ou internacional.
O terceiro pilar estratégico diz respeito à Inovação. Este pilar, que tem como fundações uma das áreas mais promissoras para o desenvolvimento económico e social do país, pretende através das reconhecidas entidades associadas, promover a APVE como um centro de excelência e de inovação nas áreas do veículo eléctrico e da mobilidade sustentável de forma a que se promovam e desenvolvam actividades inovadoras(referentes ao produto ou do processo), quer ao nível da indústria, dos serviços e da formação profissional.
Neste âmbito, as temáticas prioritárias a desenvolver, são formuladas, em parte, em função da análise do estado do próprio sector: se bem que os veículos eléctricos a bateria conseguem alguma expressão em mercados de nicho (transportes públicos, logística, pequenos veículos e de lazer), estes não conseguiram estabelecer-se no grande sector de veículos pessoais e de mercadoria. Antes pelo contrário, pode observar-se, sobretudo na indústria europeia, uma clara retracção! A grande dinâmica acontece no sector dos veículos híbridos embora, claramente e por enquanto, sobre a liderança da Ásia, em especial do Japão, mas também com uma expressão crescente na China e Índia. Está ainda a perspectivar-se o “plug-in” híbrido, desenvolvimento desejado para obter um maior índice de hibridação! No que diz respeito aos veículos com pilhas de combustível, estamos assistir ainda ao seu desenvolvimento e testes, com uma perspectiva de comercialização só a médio – longo prazo!
Por último, pretende-se que a APVE seja uma associação dinâmica ao nível da promoção do Empreedorismo. Assim é estratégia para este mandato fomentar o empreendedorismo estimulando assim as ideias e projectos inovadores e com valor empresarial no campo dos veículos eléctricos e da mobilidade sustentável e, consequentemente, apoiando o valor da iniciativa em geral e, em particular, a empresarial, fornecendo o enquadramento técnico e de gestão (aconselhamento) e oferta descentralizada de serviços de apoio qualificado, dirigidos a promotores jovens e/ou a projectos inovadores.
Para a persecução destas actividades, não podemos descurar a sustentabilidade económica da associação. Assim, no que se refere às fontes de financiamento pretende-se conseguir-se uma maior diversificação, para além dos 2 financiadores principais, a DGTT e PRIME / IAPMEI. Não sendo assim, não é de esperar a manutenção do mesmo orçamento de que dispusemos nos últimos anos, onde beneficiámos claramente das acções de demonstração dos mini–autocarros, além do financiamento das acções de normalização. Seria desejável o envolvimento dos associados e outros parceiros no desenvolvimento de projectos, contribuindo com mão-de-obra e co-financiamento. A APVE está, com alguns dos seus associados, a tentar pôr no terreno este tipo de projectos (por exemplo: avaliação do uso de veículos eléctricos e híbridos, introdução de pequenos veículos, entre outros).
Nas últimas alterações dos estatutos da APVE foi criada a figura do Conselho Consultivo,tendo por função principal ajudar o Conselho de Administração no desenvolvimento e prossecução das actividades próprias da associação, podendo ter assente nele associados ou entidades estranhas à associação, que, por força do trabalho levado a cabo na sua área de especialidade, sejam consideradas como referência no campo em que levam a cabo a sua actividade. Como presidente desde Conselho, a criar na próxima Assembleia Geral, está desde já convidado – e aceitou o convite – o Professor Jorge Esteves, tendo provado grande competência nos seus dois mandatos como presidente da APVE, e pelos quais merece um louvor especial!
Assim, é por tudo isto que assumimos que «os nossos associados são a razão de ser da nossa existência» e que ambicionamos “continuar a construir um centro de excelência nas áreas do veículo eléctrico e da mobilidade sustentável!”.
Robert Stüssi
Presidente do Conselho de Administração da APVE